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Vem na mesma direção que eu outra vez, admite a falta que faz, aquela paz que é quando estamos na mesma sintonia. Não tenha medo, já amanheceu e anoiteceu outra vez, as horas nem correm com tanta velocidade quanto pensávamos, o amor não é um monstro enorme, é um animalzinho pequeno, livre, leve e que precisa de cuidados.
Onde eu estou agora? Você consegue me ver de onde está? Dê uma boa olhada antes de vir, você sabe que o ambiente do lado de cá é delicioso, mas observe, reflita se quer mesmo conhecer, pois não vou aceitar que mude algo de lugar outra vez.
Eu já não permito bagunças, que não sejam as minhas, afinal... É onde eu durmo, certo? 
Não espero que abra mão de nada, na verdade, esperar alguma coisa é algo perigoso... Tem tanto tempo que eu não espero nada de ninguém.
Mas olhe com cuidado, aquela garotinha sobreviveu as quedas, tão linda e forte e ainda é capaz de amar, como pode? Então não se precipite novamente, você que nem sabe escolher a roupa do dia, sem considerar o que os outros vão pensar. 
Meu mundo é absorto, magnético demais para você, não importa aonde vá, algo sempre te trai e te trás de volta, não é?
Antes de eu abrir a porta, lembre de tirar os sapatos, o casaco e as opiniões alheias, pois aqui, eu cuido muito bem da minha respiração, não quero que nada contamine meu novo lar.
Aprecie. Vislumbre.
Crie novas memórias para você, eu posso te ensinar como mantê-las sempre doce, sempre em bom estado, você aceita? Quer um chá para acompanhar? Eu admito, adoro o teu sabor também.
Venha quando estiver pronto.

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