pré aniversário

 Aqui tem histórias desde antes de imaginar como minha vida seria, cada sentimento que já habitou em meu ser e de todos os tipos, considero-os importante para reconhecer e lembrar da minha caminhada, de onde eu vim e por onde já andei. Posso considerar que meu eu sempre foi bem sincero consigo, sempre foi quem podia ser e realmente, quem queria ser. Hoje é dia 20 de junho de 2024, amanhã eu completo 26 anos e relendo alguns escritos, lembro de comemorar os 23. Aquela menina nunca pensou que três anos se passariam com tamanha rapidez, ou ao menos que se tornaria a mulher que se tornou, com méritos invisíveis, mas tão honrados. Aquela menina não imaginaria que teria comemorado tantas e tantas vitórias, por conta própria, que se tornaria seu próprio alicerce. E aqui, prestes a virar outro ano, eu vim escrever, para que daqui a alguns anos, eu relembre como foi passar por essa rua.

Eu mentalizei este momento de tantas formas, inicialmente desconsiderei qualquer realidade em que eu pudesser criar outro ser humano, para essa versão de mim, a liberdade era o que havia de mais importante, meu ego gritante estava o tempo inteiro me dizendo que eu perderia tudo, toda a felicidade e viveria em forma de prisão. Então eu experimentei perder meu primeiro filho, que se apresentou espiritualmente, durante meu despertar, pois eu o neguei. Nada no mundo doeu mais que isso, foram dias ou meses, onde estive perdida no tempo- espaço, imaginando como seria se eu o tivesse em meus braços. Felizmente, não foi essa versão que recebeu a benção. Eu acordei, enxerguei a luz pela primeira vez e desde então, tracei meu caminho aqui na Terra, baseado no espiritual, onde abri espaço para versão de mim que decidiu amar, e o amor me salvou. Essa versão conseguiu olhar para si e construir o maior de todos os amores, o próprio. Essa versão construiu seu império sozinha, mesmo que andando louca e desnorteada algumas vezes, mesmo que não acertando as companhias, mesmo que as vezes fazendo a aposta errada, aprendeu, conseguiu e fez do seu jeito, trouxe do étereo, a sua realidade.

Essa versão até pensou, por várias vezes que ser mãe seria uma benção maravilhosa, mas diante da vida em que estava em construção, optou por adiar por sete anos. Claro que isso seria uma história maravilhosa e de final feliz, caso tivesse se seguido deste modo. Mas nenhuma história é como a gente quer, sempre há surpresas pelo caminho. Essa versão conheceu alguém com quem se permitiu estar mais de uma vez, alguém que era boa companhia, se permitiu viver o que estava a sua frente e o destino resolveu apostar nisso.

Aquela garotinha não imaginava isso. A mulher também não. E agora, quem está aqui escrevendo? Somente eu. Eu também não esperava, e aos 26 anos, eu estou carregando o meu herdeiro, que carregará consigo o amor mais puro de todo o mundo, o ser humano mais doce que esta Terra vai conhecer. Os planos aconteceram diferente do que imaginei, o propósito está incompleto, e eu, não consigo compreender porque.

Mas hoje eu dancei na chuva, como todas as minhas versões, eu me senti viva e me senti feliz, dona da minha realidade. E assim como todas as minhas versões, eu irei viver como nunca, mais uma fase da minha vida, que será maravilhosa.

Parabéns Thaisinha, espero que você seja uma boa mãe. Confia em Deus.

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