end

Tem tantas coisas no mundo que eu gostaria de tentar e ser, mas que nunca vou conseguir. 
O tempo passa e eu continuo igual, por muito tempo consegui mascarar esse sentimento, porque achava que estava concluído, mas não está.
Eu quebrei em algum momento, eu me arrependo de ter escolhido esse caminho.
Meu coração não passa de um emaranhado que me deixa sem ar.
Algumas dúvidas que eu jamais vou conseguir solucionar, soluções que não chegam para uma pessoa que está claramente sozinha.
Fico feliz quando dizem que é mentira, que não é real, porque eu sei que não é.
Eu deixo pra lá, relevo. Abraço o colo que me acalma hoje, mas ainda está lá.
E nenhum profissional, nenhuma religião me cura. Eu não consigo me mexer.
E então eu não consigo concluir minha caminhada, eu travo no caminho, eu imploro pra terminar, eu compreendo meus guias.
Eu choro por dentro e por fora, por não aguentar simplesmente.
E o que seria melhor pra quem me rodeia, se não simplesmente deixar de existir aqui, onde é o mundo deles e não o meu.

Eu não sou mais brisa leve, não sou mais sol raiando, arco íris em dias de chuva ou o pote de ouro no fim dessa caminhada.
Eu sou poeira, sou o que sobrou de algo que um dia foi bruto e precioso.

E nem todas as orações do mundo conseguem me salvar.
Eu não estou lá e nem aqui.
Eu não estou em lugar algum, então não sou.

Como explicar pra todos que eu sou péssimo investimento? 
Como explicar pra mim que estou sendo severa comigo? Eu não acredito nisso.

Minha última oração é um apelo para que Deus me salve de mim, para que ele me leve embora daqui. Eu estou extremamente cansada.

Não posso ficar e não devo continuar.

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